O encontro aconteceu nas cidades indianas de Mumbai e Nova Delhi, em 28 e 29 de outubro, uma vez que a nação do sul da Ásia atualmente preside o referido Comitê para o ano de 2022.
O embaixador cubano na Índia, Alejandro Simancas, expressou no encontro que as novas tecnologias apresentam grandes desafios ao mundo, ao transformar o ciberespaço em um ambiente de fácil acesso para criminosos e terroristas, disse uma fonte diplomática à Prensa Latina na segunda-feira.
Simancas destacou em seu discurso que Cuba é vítima do terrorismo há mais de seis décadas e muitas dessas ações são organizadas, apoiadas, financiadas e executadas a partir do território dos Estados Unidos, de onde os atos violentos contra a ilha continuam sendo incitados e financiados, inclusive publicamente, por meio de redes digitais.
Em repetidas ocasiões, Havana denunciou a uso de plataformas digitais para incitar atividades criminosas e terroristas, incluindo ataques cibernéticos em sites governamentais e meios de informação cubanos, disse o representante diplomático.
Cuba condena o uso cada vez maior das tecnologias de informação e comunicação (TIC) e a uso indevido de plataformas de mídia, incluindo mídias sociais e transmissões de rádio, como ferramentas para intervencionismo, a promoção do discurso de ódio, incitamento à violência, subversão e desestabilização, disse.
Além disso, a ilha rejeita a divulgação de notícias falsas e a distorção da realidade para fins políticos e como pretexto para eclosão de guerra, ameaça ou uso de força.
Da mesma forma, cubano contesta o uso das TIC para promover ações terroristas e desestabilizadoras, incluindo a recrutamento e financiamento de mercenários para cometer atos de terror.
Ressaltou que a designação unilateral e arbitrária do governo dos Estados Unidos de nomear Cuba como um estado que supostamente patrocina o terrorismo é claramente de natureza política e mina a credibilidade dos esforços internacionais para prevenir e enfrentar este flagelo.
Cuba reafirmou seu apoio às Nações Unidas como órgão que deve liderar os esforços da comunidade internacional na luta contra a terrorismo, com base no respeito aos propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas e ele Direito Internacional, destacou a representante da nação caribenha.
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