Caracas, 31 out (Prensa Latina) O coordenador do Programa de Estudos Políticos e Governamentais da Universidade Bolivariana da Venezuela (UBV), Luis Álvarez, previu uma nova vitória para Cuba em sua luta contra a bloqueio dos Estados Unidos.
Às vésperas da apresentação por Havana do projeto de resolução contra a política hostil na Assembleia Geral das Nações Unidas, o professor venezuelano disse em entrevista à Prensa Latina que “mais uma vez o compromisso da comunidade internacional” com a ilha.
Reafirmou que, como em ocasiões anteriores, o mundo rejeitará como um todo esta política “genocida e criminosa” aplicada pelo governo dos EUA contra um povo, cujo único pecado é “lutar pela sua dignidade, exercer a sua soberania, ser senhor do seu próprio destino”.
Álvarez enfatizou que a comunidade mundial vai demonstrar ao imperialismo norte-americano e seus acólitos criminosos da OTAN e da União Européia que a era dos bloqueios, sanções e entrega de povos dignos à fome está chegando ao fim.
Está nascendo um mundo onde os povos vão tomar destaque que eles merecem, ele observou.
Comentando sobre o II Encontro Pontes de Amor organizado recentemente em Caracas, o também membro da Cátedra Bolívar e Martí da UBV indicou que “essas pontes de amor” fazem parte da rejeição do bloqueio e da solidariedade histórica entre os povos da Venezuela e de Cuba.
Neste momento, salientou, estamos unidos por um projeto comum, “o Bolivariana e a Marciano da Grande Pátria e de nossa América”.
Somos povos que exaltam essas bandeiras históricas e reafirmamos essa aliança, pela dignidade e soberania para consolidar “de uma vez por todas os postulados bolivarianos e marcianos levantados em Nossa América” Venezuelanos ,
cubanos e latino-americanos, em geral, estão em sintonia com todo esse sentimento que já faz parte de todos os nossos povos, afirmou.
Questionado sobre a validade do pensamento de José Martí nos tempos atuais, o professor universitário afirmou que ela tem uma validade extraordinária e que pode ser resumida naquela “frase muito famosa” de “vivi no monstro e conheço suas entranhas”.
Já naquela época, o Apóstolo cubano viu com surpreendente clareza que os Estados Unidos, como Simón Bolívar havia advertido, eram a principal ameaça à liberdade e independência de nossos povos latino-americanos.
Hoje, refletiu, esse pensamento visionário de Martí se concretiza na visão anti-imperialista, na projeto de nossa América para que nossos povos alcancem sua emancipação definitiva e alcancem, de uma vez por todas, a unidade e a integração latino-americana, sonhada pelo herói de Cuba.
jcm/jcd/ls