A descoberta permitirá à Federação Russa substituir a sua importação, uma vez que a membrana polimérica é uma das principais partes das partículas de combustível, e o seu principal fabricante é a empresa norte-americana Dupont, informou na terça-feira o serviço de imprensa da referida universidade.
Para obtê-lo, foram utilizadas as capacidades do ciclotron R-7M, explicou a pesquisadora do Laboratório Científico de Substâncias e Tecnologias Radioativas da Escola de Engenharia de Tecnologias Nucleares da Universidade de Tomsk, Valentina Sohoreva.
Segundo ela, devido ao uso conjunto de métodos de radiação e radioquímicos na fabricação da membrana, os cientistas conseguiram melhorar algumas de suas características em relação à contraparte estadunidense.
Em particular, as membranas Tomsk suportam temperaturas mais altas que as estadunidense – 110-120 graus em vez de 80.
Além disso, graças ao uso de componentes domésticos, a membrana fabricada na Rússia será cerca de 15 vezes mais barata que a Dupont, observou Sohoreva.
O projeto já despertou o interesse de grandes empresas, por exemplo, Kamaz PJSC, Power Machines JSC, Biryuch Innovation Center, entre outras.
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