Durante o último dia de debates sobre a resolução, na 77ª sessão da Assembleia Geral da ONU, o representante de Granada ratificou as declarações a favor do projeto feitas ontem pelas organizações regionais: NAM, Celac e Caricom.
Afirmou que o bloqueio contra Cuba mina tudo o que está previsto na Carta das Nações Unidas e, portanto, a paz e a convivência pacífica no mundo.
“Precisamos de soluções que nos permitam coexistir pacificamente e acabar com essas medidas coercitivas contra Cuba seria um grande avanço”, declarou.
Também destacou o espírito humanitário da ilha caribenha, apesar das dificuldades que atravessa há 60 anos devido ao bloqueio e garantiu que a solidariedade cubana traz estabilidade ao mundo.
Por fim, garantiu seu voto de apoio à resolução e instou a comunidade internacional a se mobilizar para ajudar a acabar com a política hostil dos Estados Unidos em relação à maior ilha das Antilhas.
Segundo dados oficiais, só nos primeiros 14 meses do governo Joe Biden, os prejuízos causados pelo bloqueio dos Estados Unidos a Cuba chegam a 6,364 bilhões de dólares, a preços atuais.
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