Em uma entrevista coletiva, o governador do território, Manuel Homem, anunciou a decisão do Conselho de Ministros, cuja sessão extraordinária foi liderada pelo presidente João Lourenço.
O Executivo definiu o montante de recursos financeiros para o Plano Integrado de Intervenção na província, o que permitirá a retomada das obras que estão paralisadas há vários anos, bem como a construção de novas instalações prioritárias, disse Homem. Explicou que o orçamento apoiará a construção de estradas, escolas, centros, centros médicos, postos médicos e outras instalações de saúde de primeira linha, maior iluminação das ruas e melhorias no abastecimento de água e saneamento básico durante o período 2023-2027.
Quarenta e oito por cento dos gastos planejados virão do orçamento provincial e 52% virão do governo central através de vários ministérios, disse ele.
Esta declaração se segue a uma reunião realizada há apenas quinze dias, na qual o Conselho de Ministros discutiu a situação em Luanda em profundidade, disse Homem em conversa com jornalistas.
Com cerca de 10 milhões de habitantes, a província enfrenta o desafio de prestar serviços a quase um terço da população nacional, além de servir como sede de importantes organizações e empresas sediadas na capital.
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