O evento, organizado pela Zona Norte do Movimento Solidário, será inaugurado no teatro Jorge Peña Hen, onde estarão presentes membros da organização, autoridades locais, legisladores, graduados da Escola Latino-Americana de Medicina, diplomatas cubanos e convidados estrangeiros.
Em declarações à Prensa Latina, o vereador e escritor Luis Aguilera afirmou que esta reunião está em preparação há mais de um ano e meio quando, após a reunião virtual em Talca, foi acordado escolher La Serena como próximo local.
Seis comitês participam de sua organização: José Martí, Tamara Bunke, Vilma Espín, Frank País, Fidel Castro Ruz e Celia Sánchez Manduley.
Estamos trabalhando para o sucesso deste encontro que temos a honra e o privilégio de realizar pela segunda vez em Coquimbo , disse.
Como parte da agenda, estão previstas visitas do corpo diplomático ao gabinete do governador, do prefeito e da universidade de La Serena, onde serão analisados vários projetos.
Queremos pedir a possibilidade de restaurar a praça José Martí que 42 cubanos fizeram com trabalho voluntário em 1971 sob a presidência de Salvador Allende e temos outros planos, anunciou o vereador.
Informou que mais de 50 delegados já confirmaram sua participação no evento, incluindo alguns da Venezuela, Argentina e Cuba.
Aguilera lembrou que a solidariedade com Cuba vem de muitos anos, desde os tempos da guerra pela independência da ilha, da qual participou um grupo de chilenos.
Este é um dos países que mais dinheiro contribuiu para a independência e que fica para trás na história, assegurou.
O conselheiro também se referiu à votação de 3 de novembro na Assembleia Geral da ONU, onde 185 países apoiaram uma resolução cubana contra o bloqueio dos Estados Unidos.
Apesar da opinião da maioria dos países, os Estados Unidos persistem em manter essa política inaceitável e desumana, ainda mais quando a ilha acaba de ser atingida pelo poderoso furacão Ian.
Assim como lutamos pelo retorno dos cinco antiterroristas cubanos, continuaremos trabalhando pelo fim de um bloqueio, que prejudica não apenas o governo, mas também todo o seu povo, concluiu.
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