A CE, braço executivo da União Européia (UE), destacou que a iniciativa faz parte de uma abordagem flexível para regular esse setor, de acordo com os regulamentos do bloco geopolítico de 27 nações.
Especialistas enfatizaram que a proposta constitui um esforço para abordar o mosaico de diferentes leis nacionais em toda a UE que regulam o Airbnb e seus concorrentes, ao mesmo tempo em que tenta equilibrar os interesses das cidades e das áreas rurais.
Essas novas regras ajudarão a melhorar a transparência sobre a identificação e atividade dos anfitriões que oferecem acomodações de curto prazo, disse a CE em comunicado.
Da mesma forma, a instituição europeia afirmou que a iniciativa abordará a atual fragmentação em que as plataformas de internet compartilham dados e, em última análise, ajudará a evitar listagens ilegais.
A CE sublinhou que a proposta contribuirá para um ecossistema de turismo mais sustentável e apoiará a sua transição digital.
Enquanto isso, a diretora do Airbnb, Georgina Browes, enfatizou que a iniciativa fornecerá uma estrutura para sua empresa expandir a colaboração com os governos da UE e tornar mais fácil para os europeus comuns compartilhar suas casas e seguir as regras.
Browes detalhou que, ao adotar uma abordagem mais harmonizada à regulamentação, a indústria e os governos da região poderiam cooperar mais facilmente para melhorar o acesso aos dados, aumentar a transparência e abordar as regulamentações locais que são desproporcionais.
Esta iniciativa terá que ser acordada com os países da UE e os deputados antes de se tornar lei, explicaram especialistas do setor.
Eles acrescentaram que a proposta da CE é semelhante a um acordo de compartilhamento de dados assinado há dois anos entre o Airbnb e o Escritório Europeu de Estatística, conhecido como Eurostat.
Um acordo que permite que as autoridades públicas acessem dados compartilhados trimestralmente sobre o número de pessoas que usam sua plataforma e o número de noites reservadas, observaram os especialistas.
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