Em entrevista à Prensa Latina, o fundador do fórum que se reunirá na próxima sexta e sábado, enquadra o encontro intervenezuelano no diálogo entre as partes com o acompanhamento de México e Noruega, processo interrompido há um ano.
Esperamos que aconteça na sexta-feira à tarde, é uma questão sensível, daquelas que podem mudar de um dia para o outro, mas neste momento há uma boa possibilidade de que aconteça, explicou.
Vaisse destacou a importância das conversas e a vontade dos organizadores de avançar na solução das tensões políticas no país sul-americano.
Venezuela é um ator importante, tanto regionalmente quanto no campo da energia, destacou o historiador e intelectual francês.
Segundo o fundador e CEO do Fórum de Paris sobre a Paz, os representantes do Governo e a oposição Os venezuelanos contariam nesta capital com o apoio da Europa e, em particular, do presidente da França, Emmanuel Macron, em um diálogo que acontecerá a portas fechadas.
Nesse sentido, Vaisse lembrou a saudação de ontem em Sharm El Sheikh, Egito, entre Macron e o chefe de Estado venezuelano, Nicolás Maduro, no palco da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27).
Segundo várias fontes, o presidente francês propôs ao seu homólogo iniciar um trabalho bilateral.
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