Eles o fizeram após uma hora na qual as pessoas do bairro avaliaram os nomes daqueles que vivem na área e conhecem bem suas preocupações e necessidades, e sobre quem eles apresentaram suas qualidades, tudo como parte do processo de nomeação de candidatos para delegados ao Poder Popular.
Esta é a base do sistema democrático cubano, de acordo com a legislação do país, pois são os próprios cidadãos que propõem seus representantes que, além de fazerem parte das estruturas municipais de governo, constituem a fonte fundamental da Assembleia Nacional do Poder Popular (parlamento).
Para Nivia Rodríguez, residente do Cerro, este é um passo importante para garantir uma boa administração nos próximos anos: “Quem melhor do que alguém que conhecemos e que conhece nossos problemas, uma pessoa assim é a melhor pessoa para defender nossos interesses”, diz ela.
É um processo que também leva em conta as condições e a capacidade individual de assumir este trabalho, diz Reyna Gutiérrez, também desta comunidade, que alude ao esforço necessário para desempenhar as funções como delegada, sem abandonar seu desempenho profissional.
O processo atual de indicação de candidatos para as assembleias municipais do Poder Popular começou em 21 de outubro em todo o país e deve ser concluído em 18 de novembro.
Segundo o vice-presidente do Conselho Eleitoral Nacional (CEN), Tomás Amarán, 26.391 dessas reuniões foram realizadas até 31 de outubro, de um total de 44.931 previstas.
Territórios como Villa Clara, Ciego de Ávila, Camagüey, Las Tunas, Granma, Santiago de Cuba e o município especial de Isla de la Juventud estavam bem à frente do cronograma naquela época, enquanto outros, como Pinar del Río, tinham sido afetados pela passagem do Furacão Ian.
Apesar disso, disse ele, a participação nas assembleias realizadas na província mais ocidental de Cuba estava acima da média nacional.
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