O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) indicou que esse dígito para o período foi imposto a partir da série histórica iniciada em 2015.
Os alertas foram dados pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), que emite diariamente sinais de mudanças na floresta cobertura para áreas superiores a três hectares (0,03 km²).
Tais indícios ocorrem tanto para áreas totalmente desmatadas quanto para aquelas em processo de degradação (extração madeireira, mineração, queimadas e outras).
O Deter não é o dado oficial de desmatamento, mas alerta sobre onde está ocorrendo o problema.
A medição oficial, realizada pelo sistema Prodes, costuma ultrapassar os alertas indicados pelo Deter.
O Pará foi o estado com maior área sob alerta de desmatamento: 435 km². Seguiram-se Mato Grosso (150), Amazonas (142) e Rondônia (69).
O Acre tinha 64 km² em alerta; Roraima (24); Maranhão (18) e Amapá (dois).
Este ano foi registrada a pior marca da série histórica de alertas do INPE, embora faltem os dados dos últimos dois meses (novembro e dezembro).
De janeiro a outubro, o acumulado foi de 9.494 km².
O índice leva em consideração o chamado ano-calendário, ou seja, a etapa total de janeiro a dezembro.
Faltando dois meses para o fim do calendário, essa marca inclusive superou todo o ano de 2019, o pior índice até então, quando os alertas de desmatamento saltaram e chegaram a 9.178 km².
Na safra 2020-2021 (período de agosto de 2020 a julho de 2021), havia 13 mil km² de área sob alerta de desmatamento, o maior número desde 2006.
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