De acordo com diferentes reportagens, várias embaixadas publicaram a decisão em seus sites e esclareceram que a partir de agora os passageiros só precisam fazer um teste com resultado negativo 48 horas antes de embarcar no avião das nações de origem.
Este é o último passo que a China dá para minimizar o impacto de seu rigoroso mecanismo de saúde na vida socioeconômica, garantir o crescimento do país e retificar práticas excessivas, mantendo a adesão à estratégia zero Covid-19.
Na sexta-feira, o governo suspendeu a proibição de companhias aéreas que transportam passageiros doentes em rotas internacionais, reduziu a quarentena centralizada para cinco dias e a quarentena domiciliar para quem chega do exterior para três, e deixará de rastrear contatos secundários de casos positivos.
Também classificará os locais com risco de contágio com o coronavírus SARS-CoV-2 como alto ou baixo e eliminará essas classificações se não forem detectados novos pacientes em cinco dias.
As autoridades chinesas instruíram a aumentar as reservas de medicamentos e equipamentos, instalar mais unidades de cuidados intensivos, expandir os níveis de imunização e acelerar o desenvolvimento de vacinas multivalentes contra a Covid-19.
Entre outras questões, prometeram combater as más práticas, os excessos e as restrições adicionais através da implementação do mecanismo de saúde, dando maior atenção aos grupos vulneráveis e garantindo a saída daqueles que estão retidos em locais com focos da doença.
O gigante asiático prossegue com os relaxamentos embora esteja a passar por um forte surto em locais como Guangzhou, Zhengzhou, Chongqing e Beijing, que nas últimas horas deixou um acumulado de 14.878 novos casos entre confirmados e assintomáticos.
Em geral, o país registrou pelo menos 29.250 mortes e 8.731.122 casos em seu continente, Hong Kong, Macau e Taiwan desde o surgimento da patologia e do coronavírus que a causa em dezembro de 2019.
Além disso, possui 80.251 pacientes assintomáticos em tratamento médico.
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