Widodo, que recebeu a presidência do primeiro-ministro do Camboja, Hun Sen, anunciou que entre as prioridades do mandato indonésio estará a construção da Comunidade ASEAN e a melhoria da capacidade e eficiência operacional do grupo.

Esforços também serão dedicados a promover as relações do bloco regional com seus parceiros, bem como fomentar o papel e a posição da Asean na região e no mundo.

Na cerimônia de entrega, Hun Sen elogiou o sucesso das Cúpulas 40 e 41 da Associação e eventos afins, que aconteceram de 10 a 13 de novembro nesta capital.

O chefe de governo cambojano reiterou que a ASEAN alcançou muitas conquistas, mas alertou que ainda precisa enfrentar inúmeros desafios devido à persistência da pandemia de Covid-19 e à situação de crise prevalecente em Mianmar.

Segundo informações da imprensa, nestes últimos dias de reuniões ao mais alto nível, o grupo do Sudeste Asiático aprovou e tomou nota de 70 documentos e declarações que abrangem os três pilares da sua Comunidade, bem como vários quadros de cooperação adotados com diversos interlocutores, entre outros.

No último dia de trabalho aqui neste domingo, ocorreram a 17ª Cúpula do Leste Asiático (EAS) e o segundo Diálogo Global da Asean.

Falando na primeira dessas reuniões, que reuniu os líderes do bloco com parceiros externos como China, Estados Unidos, Rússia, Índia, Japão, Austrália e União Europeia, o primeiro-ministro vietnamita Phan Minh Chinh afirmou que o bloco está preparado para agir como um intermediário confiável.

Minh Chinh afirmou que essa intermediação contribuiria para a busca conjunta de soluções eficazes e sustentáveis para os atuais desafios de segurança.

Ele também expressou o desejo da Asean de que os parceiros de EAS a apoiem na promoção da transformação digital e verde, desenvolvimento da economia circular, garantia de segurança energética e alimentar, e a segurança cibernética.

Referindo-se à cooperação futura, salientou a necessidade de priorizar a promoção da recuperação econômica com base no desenvolvimento sustentável, comércio aberto e garantia de cadeias de abastecimento fluidas.

A Asean – insistiu – continuará a trabalhar com os seus parceiros para fortalecer o multilateralismo e cumprir o direito internacional, num espírito de transparência, construção e respeito pelo papel central deste grupo.

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