Por meio de um comunicado, a entidade marcou o início da estratégia de vacinação em quatro províncias do norte do país, seis distritos, 19 cidades e o campo Nahr al-Bared para deslocados sírios.
139 equipes de apoio participaram do dia com a presença da Cruz Vermelha Libanesa e da associação Médicos Sem Fronteiras, acrescentou a nota da instituição de saúde.
Firas Al-Abyad, chefe do setor no governo interino, expressou sua satisfação com a demanda pela vacina, que contribui para alcançar a proteção e a imunidade da comunidade.
A autoridade de Saúde Pública elogiou os esforços de todo o pessoal médico e reafirmou a vontade de vacinar mais de setenta por cento da população nas regiões mais vulneráveis à epidemia.
Até agora, o Líbano recebeu quase 600.000 doses de vacinas contra a cólera graças à Organização Mundial da Saúde (OMS) e ao apoio de nações como França e Egito, para uma estratégia de imunização de três semanas.
Segundo a OMS, o Líbano marca a última fase de um surto devastador que começou no Afeganistão em junho e depois se espalhou para o Paquistão, Irã, Iraque e Síria.
O Ministério da Saúde Pública libanês enfrenta um ressurgimento da doença pela primeira vez desde 1993 e acordou hoje com 3.340 suspeitos, 532 casos confirmados e 18 mortes.
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