De acordo com o órgão oficial, o número representa um ligeiro aumento em relação aos 3,5% registrados no trimestre anterior, e é uma consequência de uma redução no número de empregos disponíveis no mercado de trabalho.
As vagas de emprego continuam a cair após seu recente pico, e cada vez mais empregadores estão nos dizendo que as pressões econômicas são um fator determinante em sua decisão de se conterem na contratação (mais trabalhadores), disse Darren Morgan, chefe das estatísticas econômicas e trabalhistas do ONS.
O especialista também destacou que os setores mais afetados são a indústria hoteleira, seguida pelos mercados varejista e atacadista.
O ONS também informou na terça-feira que os salários, excluindo os bônus, aumentaram 5,7% durante o trimestre em análise, embora o aumento salarial tenha sido ofuscado pela inflação de 10,1%.
O Banco da Inglaterra previu dias atrás que o desemprego dobraria até 2025, enquanto a taxa de inflação poderia exceder 11% até o final deste ano, como resultado da crise econômica global.
O chanceler do Tesouro Jeremy Hunt, que deverá revelar na quinta-feira o projeto de orçamento com o qual o governo conservador planeja combater a inflação e a crise do custo de vida, reiterou na terça-feira que será obrigado a tomar decisões difíceis sobre impostos e gastos públicos.
Em resposta aos aumentos de impostos e cortes sociais previstos pelo Hunt, a deputada trabalhista Rachel Reeve disse que o Reino Unido está pagando pelos erros econômicos cometidos pelos Conservadores durante seus 12 anos no poder.
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