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Escola Latino-Americana de Medicina em Cuba comemora 23 anos

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Escola Latino-Americana de Medicina em Cuba comemora 23 anos

Havana, 15 nov (Prensa Latina) A Escola Latino-Americana de Medicina em Cuba (ELAM) comemora hoje seu 23º aniversário, fundada pelo líder da Revolução, Fidel Castro, que é considerado um promotor de treinamento de recursos humanos neste sensível setor.

A ELAM – localizada no oeste da capital – tem uma história de 18 formaturas, com 30.636 alunos de 120 países.

O professor emérito e consultor da universidade, Luis Estruch, disse recentemente ao Prensa Latina que a escola é prova de humanismo, internacionalismo e altruísmo no pensamento do Comandante-em-Chefe.

O conceito de Fidel era que sem treinamento de recursos humanos é impossível garantir serviços de saúde, para os quais são necessários médicos, enfermeiros e pessoal paramédico, e este é um problema a ser resolvido em nações pobres e muitas com notável desenvolvimento, explicou Estruch.

O que a Escola Latino-Americana de Medicina faz modestamente é educar os jovens, o que significa que eles retornam à sua pátria com uma educação universitária.

Ele acrescentou podem trabalhar em comunidades na atenção primária e ajudar muito suas vilas, disse o especialista com 52 anos de experiência no setor.

Lembrou a presença de Fidel Castro na cidade americana de Nova York em 2000, quando participou de uma sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas.

Ele foi convidado pela comunidade negra e religiosa para uma reunião na Igreja Riverside, onde houve mais de cinco mil participantes, e ofereceu 500 bolsas de estudo para jovens locais virem estudar na Escola Latino-Americana de Medicina.

Essa tarefa foi-me dada pelo comandante-chefe e ninguém quis acreditar que os jovens da primeira potência econômica viajariam a Cuba para treinar como médicos, o que foi uma longa batalha política e ideológica, ele apontou.

Mais de 500 jovens dos Estados Unidos vieram a Cuba e mais de 250 optaram pela especialidade de medicina e se formaram, e muitos deles já passaram por procedimentos acadêmicos muito rigorosos para receber validação para a prática nos Estados Unidos, disse o médico.

Lucius Walker (1930-2010), e acho que não conseguimos a massividade que o “Comandante” queria, mas muitos deles – e eu tive a oportunidade de vê-los no Harlem e no Bronx – já estão trabalhando em hospitais e comunidades.

Essa era a idéia de Fidel, e não é que vamos resolver o problema daquela nação, mas era uma pequena medida de esperança para que os pobres de suas comunidades fossem atendidos por jovens graduados de Cuba.

lam/joe/bm

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