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Fotografia e história, no Museu Reina Sofía em Madrid (+Fotos)

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Fotografia e história, no Museu Reina Sofía em Madrid (+Fotos)

Por Fausto Triana Madrid, 15 nov (Prensa Latina) Os pintores eram cronistas gráficos de acontecimentos, personalidades e paisagens, mas a fotografia mudou tudo com testemunhos históricos, expostos hoje no Museu Reina Sofía.

O conceituado Centro de Arte de Madrid, que disputa o protagonismo do famoso Museu do Prado, desvenda um tema instigante referente a tempos longínquos, em “Genealogias documentais: fotografia 1848-1917”. A exposição explora, através de sete salas, os antecedentes históricos da fotografia documental entre as revoluções entre 1848 e 1917.

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Embora o nascimento do documentário como gênero artístico propriamente dito seja enquadrado na década de 1920, o curador da exposição, Jorge Ribalta, argumentou que “retrospectivamente , pode-se afirmar que a função documental é tão antiga quanto a própria fotografia”.

A exposição é antológica e reúne mais de 500 obras – entre fotos de todo tipo, álbuns, publicações e daguerreótipos (fotografias únicas) – com temas relacionados às classes proletárias, reformas urbanas da época, revoltas populares ou projetos de denúncia social.

Ribalta destacou que o Reina Sofía abriga gráficos e documentos exclusivos dos mais renomados museus de Paris, Nova York, Washington, Munique e Berlim, Londres e Madri, entre outros.

A temperatura ambiente deve ser mantida entre 19 e 20 graus, com iluminação especial, tudo para preservar esse rico legado fotográfico que pertence à história da humanidade, ressaltou o curador.

Nos diferentes trechos do percurso são exibidas imagens de indivíduos populares, de classes proletárias urbanas ou de trabalhadores em seus postos.

Aparecem os personagens andaluzes de Robert P. Napper, as ruas parisienses de Charles Nÿgre, a série de pescadores de Newhaven de Adamson e Hill, ou as fotografias de mineiros de George Bretz e a multidão de trabalhadores do Canal de Isabel II, nas opiniões tomadas por Charles Clifford.

Segundo Manolo Borja-Villel, diretor do Reina Sofia, a pesquisa realizada nesta exposição encerra um ciclo que começou no museu em 2010, com a exposição sobre o movimento da fotografia laboral do período entre guerras.

Entre as muitas surpresas da exposição, em virtude dos momentos retratados e da trajetória da fotografia, aparecem as cidades e as grandes reformas urbanas do momento, como Viena, de Ferdinand Ritter von Staudenheim; a Paris de Charles Marville; as obras da Via Laietana em Barcelona, entre muitas.

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Da mesma forma, em 1848, os eventos revolucionários dos quais sobrevivem alguns daguerreótipos; e depois durante a Comuna de Paris de 1871, na Trágica Semana de 1909 em Barcelona ou nas revoluções russas de 1905 e 1917.

Destaca-se também o projeto de denúncia social de Lewis Hine contra o trabalho infantil na década de 1910; os trabalhos criminológicos de Alphonse Bertillon, a fotografia associada às teorias clínicas do médico JM Charcot e trabalhos etnográficos como os de BronisÅéaw Malinowski.

O engraxate capturado em uma das primeiras placas de Louis Daguerre (1838, Boulevard du Temple em Paris) ou as primeiras fotografias de Henry Fox Talbot com cenas de trabalhadores da construção civil e uma de carpinteiros, adornam os espaços.

mem/ft/ls

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