O índice de preços ao consumidor (IPC) subiu um ponto percentual no mês passado, apagando repentinamente as duas quedas consecutivas registradas em agosto e setembro de 0,5 ponto, uma vez que tanto a alta de alimentos (12%) quanto de produtos energéticos (19,1%) continuaram uma trajetória imparável aumento, de acordo com o relatório do Insee.
A título de exemplo, desde o início deste ano os preços dos produtos frescos subiram em média 17,3%, mas considerando apenas os das hortícolas, a subida registada foi de 33,9% no mesmo período.
As demais áreas apresentaram evolução mais contida, com aumentos de oito décimos nos produtos manufaturados, e preços sem variações no setor de fumo e serviços.
Por fim, o IPC harmonizado, calculado com base nos padrões europeus, atingiu 7,1% em outubro, deixando a França abaixo da média da zona do euro, onde a inflação atingiu um recorde de 10,7% no mês passado.
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