Deputados, organizações de solidariedade do velho continente, residentes cubanos, especialistas e diplomatas participarão do evento, que conta com a presença dos deputados à Assembleia Nacional do Poder Popular da nação antilhana Félix Martínez e Enrique Alemán.
Intitulado “Deixe Cuba viver: Fim do bloqueio”, o encontro decorrerá com dois temas principais, a intensificação do cerco e o seu impacto na população da ilha e os efeitos extraterritoriais desta política.
A eurodeputada Sandra Pereira (Portugal) vai mediar o debate sobre a intensificação do bloqueio, em que a colega no Parlamento Europeu Manu Pineda (Espanha), que preside o grupo Amizade com Cuba na instituição, e os deputados do país caribenho Martínez y Alemán vão intervir.
Sobre as discussões sobre a extraterritorialidade das agressões de Washington e as respostas da União Europeia (UE), a eurodeputada francesa Leila Chaibi será a mediadora.
Sobre o segundo tema falarão a embaixadora de Cuba na Bélgica e na UE, Yaira Jiménez, o secretário da Coordenação Belga para o Fim do Bloqueio a Cuba, Wim Leysens, e a jurista Elizabeth Valdés-Miranda.
Na convocatória ao fórum de solidariedade desta capital, Pineda denunciou a política hostil dos Estados Unidos para com a ilha e considerou-a um castigo pela decisão do seu povo de seguir um caminho soberano.
“Sabemos que são muitos os obstáculos que o povo cubano tem que enfrentar pelo simples fato de querer definir seu próprio modelo de vida sob o socialismo e sem aceitar ingerências ou imposições externas”, enfatizou.
A eurodeputada espanhola destacou que ano após ano a ONU condena o cerco, referindo-se às 30 resoluções aprovadas com força pela Assembleia Geral das Nações Unidas desde 1992, texto que exige o fim dessa política, e que este mês contou com o apoio de 185 membros Estados da entidade multilateral.
O dia também incluirá um ato político cultural à noite.
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