Com um apoio estimado de 60 a 90 por cento entre trabalhadores da saúde, professores e funcionários públicos, a greve é a primeira organizada este ano após as eleições que deram maioria absoluta na Assembleia da República ao partido socialista do Primeiro Ministro Antonio Costa.
O protesto foi organizado pela Frente Comum dos Sindicatos do Serviço Público, que é afiliada à Confederação Geral do Trabalho, a maior confederação sindical de Portugal.
Entre as exigências para o governo estão melhorias nas carreiras profissionais, condições de trabalho e aumentos para compensar a perda de poder de compra agravada pela inflação. A mobilização ocorre uma semana antes da aprovação do Orçamento do Estado para 2023, que contempla aumentos de até 3,6% para os funcionários públicos.
Em entrevista à RTP, Sebastião Santana, coordenador da Frente Comum, não descartou mais protestos.
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