Depois de várias reuniões com alguns membros do Executivo, incluindo o Presidente Rodrigo Chaves, e após a rejeição de 37 moções apresentadas à iniciativa dos Eurobonds, os membros da Comissão Legislativa dos Assuntos Económicos decidiram autorizar a emissão de cinco bilhões de dólares em títulos.
Três bilhões poderão ser colocados pelo Governo no mercado internacional em 2023, após a entrada e o restante será colocado em duas parcelas de um bilhão cada em 2024 e 2025, respectivamente, mas antes disso o Executivo deve cumprir as condições acordadas com os legisladores da oposição nessas reuniões.
Segundo o jornal digital CRHoy.com, como pré-requisito para a terceira e quarta transmissão, será apresentada à Comissão de Assuntos Econômicos da Assembleia Legislativa uma reportagem com a implantação de scanners no posto fronteiriço de Paso Canoas e na Diretoria de Administração Portuária e Desenvolvimento Económico da Encosta Atlântica.
Caso o Governo não cumpra esta implementação, a emissão correspondente não será autorizada.
Da mesma forma, o Ministério da Fazenda deverá apresentar relatório sobre o andamento e acompanhamento do plano de Finanças Digitais perante aquela Comissão Legislativa antes da terceira e quarta edição.
Relativamente aos Eurobonds, o Tesouro deve fornecer à Comissão do Tesouro os detalhes do processo de seleção, adjudicação e custos administrativos da contratação da colocação dos títulos, o montante colocado, a data de lançamento no mercado, o prazo de colocação e o preço.
Da mesma forma, os resultados da colocação, discriminados por distribuição geográfica e tipo de investidor, o impacto no mercado nacional, a justificação técnica da taxa de juro acordada com base nas condições financeiras prevalecentes no mercado e a colocação de títulos de dívida. foram substituídos pelos recursos autorizados por esta lei.
Além disso, o Tesouro deve incluir no Quadro Orçamentário Fiscal de médio prazo as metas de cobrança que incluam o detalhamento das ações concretas que desenvolverá para melhorar o funcionamento do sistema aduaneiro, as metas de redução da dívida.
Igualmente, os objetivos de política fiscal acordados com organismos financeiros internacionais no âmbito dos empréstimos de apoio orçamental e a projeção da evolução da despesa da administração central por classificação económica e classificação funcional.
Após a aprovação no primeiro debate, o Plenário Legislativo terá que sancioná-lo no segundo debate, mas para isso precisa de maioria qualificada, ou seja, o apoio de 38 dos 57 deputados.
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