Após três meses da demolição do uso de máscaras pelos gestores, o órgão regulador adota tal medida, que foi aprovada pela maioria dos seus membros que seguiram a recomendação das entidades médicas.
A obrigação entrou em vigor entre 2020 e 17 de agosto de 2022. Quando decidiu abolir a exigência em votação unânime, as autoridades justificaram que o cenário da pandemia de Covid-19 permitia que a rotina necessária fosse convertida em medida de proteção individual. recomendado, mas não imposto aos viajantes.
Antes, em maio, a Anvisa liberava o serviço de bordo em aeronaves. Naquela ocasião, também foi autorizado o retorno da utilização da capacidade máxima para o transporte de passageiros. Não houve alteração nessas determinações.
O diretor-presidente da agência, Antonio Barra Torres, explicou que a questão das máscaras nos aviões voltou a ser debatida depois que a Anvisa enfrentou declarações de especialistas e entidades como a Fundação Oswaldo Cruz, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva e a Sociedade Brasileira de Infectologia e o Instituto Nacional Conselho de Secretários de Saúde.
Tais entidades também foram ouvidas esta semana e alertaram sobre a necessidade de adoção de medidas para frear o novo círculo de casos.
Segundo a agência, nos últimos anos foi verificado no Brasil o aumento da transmissão do vírus de novembro a janeiro, situação que pode ser agravada ainda mais pela previsão de maior fluxo de viajantes que passam pelos terminais aéreos nas férias escolares e festas de final de ano.
A Anvisa indica que permanecerá vigilante, analisando e monitorando os dados epidemiológicos para que as medidas possam ser revisadas sempre que necessário.
O dispositivo proíbe o uso de máscaras de acrílico ou plástico, com válvulas de exalação (incluindo N95 e PFF2), lenços de pano ou qualquer outro material que não seja caracterizado como máscara de proteção para uso profissional ou não.
Da mesma forma, o protetor facial sozinho e as máscaras para uso não profissional fabricadas com uma única camada ou que não atendam aos requisitos mínimos de fabricação previstos nas normas técnicas não são autorizadas.
O Brasil registrou 69 mortes causadas pela Covid-19 nas últimas 24 horas e acumulou 689 mil 341 desde que a doença entrou no país em março de 2020, segundo o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde.
A pasta também especifica que houve 22.637 diagnósticos positivos para o patógeno no mesmo período e o número total subiu para 35.104.673 infecções.
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