Esse documento é baseado em dados falsos e fontes suspeitas, denunciou Ashraf Rashad, secretário-geral do Futuro da Nação, a formação mais representada no hemiciclo.
As posições do Parlamento Europeu em relação ao Egito são sempre vergonhosas e suspeitas, sublinhou.
Tariq Naseer, secretário-geral de Hamat Al-Watan, falou na mesma linha, criticando a politização do texto.
O órgão legislativo da União Europeia afirma que o estado de emergência é aplicado no Egito desde 2017, mas a verdade é que expirou em outubro de 2021 e não foi renovado desde então, salientou o também subsecretário do Senado Defesa e Segurança Nacional Comitê.
Por sua vez, o chefe do Partido Republicano Popular, Hazem Omar, exigiu a publicação das fontes em que se baseou o documento para criticar o Egito.
A ingerência do Parlamento Europeu é flagrante nas políticas de muitos países, e remete-nos aos tempos do Alto Comissário britânico, sublinhou Essam Khalil, figura de liderança do Partido Egípcios Livres, aludindo ao passado colonial do Reino Unido.
A Câmara dos Representantes egípcia (Câmara Baixa) expressou ontem sua total rejeição e insatisfação com o relatório.
A entidade criticou a atitude tutelar em relação ao Egito e que o hemiciclo europeu tenha sido erguido, “com base em fatos falsos, como juiz e avaliador da evolução dos acontecimentos” neste país.
Ele também rejeitou as alegações sobre a pena de morte para menores, lembrando que a Lei da Criança proíbe a imposição de punições de “morte, prisão perpétua e prisão agravada”” para crianças.
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