Para o evento, que chega à sua 43ª edição, a comissão organizadora selecionou quinze longas de ficção, que concorrerão ao prêmio Coral junto com 15 médias e curtas-metragens, 17 histórias documentais, 10 curtas documentários; 29 obras de animação e 15 obras de estreia.
Segundo Cubacine, o Festival Internacional do Novo Cinema Latino-Americano vai reivindicar seu slogan: Cinema ao Grande com filmes da Argentina, Brasil, Itália, México, Espanha, França, Bolívia, Costa Rica, Colômbia, República Dominicana, Chile e o país anfitrião.
Para oferecer uma visão da cena cinematográfica internacional, os cinemas Yara, 23 e 12, Chaplin e Acapulco receberão títulos como Argentina 1985, do diretor Santiago Mitre, que abrirá o evento.
Da mesma forma, há prestações como El suplente, de Diego Lerman; O grande movimento, de Kiro Russo; Mato Seco em chamas, de Adriley Queirós e Joana Pimenta; Regra 34, de Júlia Murat; Três tigres tristes, de Gustavo Vinagre; Tanta Ternura, de Lina Rodríguez; Blanquita, de Fernando Guzzoni; Os Reis do Mundo, de Laura Mola e Domingo e a Névoa, de Ariel Escalante.
Da mesma forma, aparecem na seleção El otro Tom, de Rodrigo Plá e Laura Santullo; La caja, de Lorenzo Vigas y Carajita, de Silvina Schnicer e Ulises Porra, enquanto a nação caribenha assinou seu selo Sob um sol forte, de Kike Álvarez e El mundo de Nelsito, de Fernando Pérez.
As produções da maior das Antilhas abordam a história de um cineasta cubano que, envolto em circunstâncias sociais, relembra três filmes de sua autoria (Álvarez), bem como a vida de uma criança com autismo que conhece personagens sui generis após sofrer um acidente e a fronteira entre realidade e imaginação parece diluir-se (Pérez).
Fundado em 3 de dezembro de 1979 pelo cineasta cubano Alfredo Guevara e com a presença de mais de 600 cineastas latino-americanos, o concurso concede como maior distinção o Grande Prêmio Coral, que simboliza os grandes recifes do mar do Caribe.
Nesta edição, o Prêmio Arrecife Diversidade será concedido ao melhor trabalho latino-americano de temática queer, cuja seleção ficará a cargo de um júri independente nomeado pelo Festival, que não se destina apenas a filmes em seleção oficial ou em competição, mas aqueles que competem em outras seções, como a América Latina em perspectiva.
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