O Comité de Apoio à Resistência na Palestina e os grupos de trabalho nas comunidades de acolhimento, em cooperação com a Autoridade de Saúde Islâmica do Hezbollah e a Associação dos Médicos Sem Fronteiras Missionários Iranianos, ofereceram cuidados de saúde nas especialidades de otorrinolaringologia e ginecologia.
Como parte da assistência, a equipe médica iraniana realizou 30 operações no Hospital St. George, na capital, sendo 25 cirurgias otorrinolaringológicas e cinco cirurgias ginecológicas.
Os dias gratuitos de saúde incluíram todos os campos de refugiados palestinos no país, do norte em Trípoli, do leste em Baalbek, do sul em Saida e Beirute.
Em visita ao país na semana passada, o comissário-geral da Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina no Oriente Médio (Unrwa), Philippe Lazzarini, confirmou a realidade e os problemas dessas populações.
Lazzarini confirmou a pobreza, o desemprego, o desespero e a falta de perspectivas dos refugiados palestinos, que não têm condições de pagar remédios ou dividir o custo do tratamento de doenças crônicas.
Em outubro passado, o comissário pediu maior proteção e assistência, pois uma pesquisa mostrou que 93% dos palestinos no território são pobres e estão proibidos de trabalhar nas áreas de medicina geral, odontologia, farmácia, terapia ocupacional e direito, entre outros.
Dados da Unrwa mostraram que cerca de 210.000 refugiados palestinos vivem em 12 campos oficiais no Líbano e fora das comunidades anfitriãs em condições de superlotação.
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