A Direção contra a Corrupção Policial (Dircor) e o Ministério Público especializado no assunto fizeram uma batida na casa de Cáceres na madrugada, em uma operação que contou com sete servidores municipais sob sua responsabilidade e a busca em 14 imóveis.
Esta operação decorreu ao abrigo de um mandado de prisão preventiva por sete dias, no âmbito da investigação de possíveis crimes de conluio e peculato cometidos no contrato com uma empresa de limpeza pública.
Entre os detidos estão a gerente geral do município, Nacy Ninapaitán, e o gerente de Ética e Integridade, Manuel Enríquez.
Paradoxalmente, as acusações de corrupção contra o presidente Castillo foram invocadas por Cáceres para declarar o presidente persona non grata em outubro passado.
A medida foi duramente criticada por quem considerou ridícula a atitude do prefeito e assinalaram que a declaração -uma prática diplomática e não municipal- não corresponde às atribuições dos municípios.
No entanto, Cáceres declarou este mês desagradável ao primeiro-ministro, Aníbal Torres, até poucos dias atrás, por afirmar que alguns pais em San Isidro e outras áreas exclusivas incutem nos filhos desde a infância a ideia discriminatória de que são superiores aos outros.
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