Esta posição do chefe da diplomacia síria foi expressa em mensagem dirigida ao Comitê para o Exercício dos Direitos Inalienáveis do Povo Palestino na Assembleia Geral das Nações Unidas, que realizou uma sessão extraordinária para comemorar o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino.
“Apoiamos o direito dos palestinos à autodeterminação e o estabelecimento de seu estado independente em todo o território nacional com Jerusalém como capital, além de conceder-lhes plena adesão à ONU e garantir o direito de retorno dos refugiados”, disse o ministro das Relações Exteriores.
Ele condenou os crimes contínuos e sistemáticos cometidos por Israel por mais de sete décadas, e que, além de flagrantes violações de cartas e leis internacionais, constituem sem dúvida crimes de guerra e crimes contra a humanidade.
O ministro enfatizou que as autoridades israelenses não teriam continuado com seus crimes e ataques se não fosse o silêncio do Conselho de Segurança e a impunidade concedida por sucessivos governos dos Estados Unidos e seus aliados ocidentais.
Finalmente, ele pediu às Nações Unidas e suas agências que tomem medidas urgentes para acabar com a ocupação israelense e que implementem as resoluções relevantes das Nações Unidas, incluindo as resoluções 242, 338 e 497 do Conselho de Segurança.
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