De acordo com a grande mídia, o Comitê de Assuntos Políticos e Jurídicos do grupo solicitou uma resolução rápida dos conflitos, disputas e dificuldades práticas enfrentadas pela população.

Mas, ao mesmo tempo, exigia a proteção da estabilidade social e da segurança nacional, derrubando atos considerados ilegais ou criminosos, evitando riscos potenciais e reforçando a aplicação da lei.

A convocação da comissão PCC seguiu protestos sem precedentes durante o fim de semana em pelo menos oito cidades chinesas e Hong Kong contra a persistência de práticas controversas ao lidar com os surtos de Covid-19.

Neste contexto, as autoridades sanitárias criticaram e exigiram que os governos locais cessassem ações arbitrárias como o confinamento prolongado e demasiadas restrições de mobilidade, porque causam agitação na sociedade, estão ligadas a um recente incêndio mortal e também à morte de vários indivíduos, incluindo duas crianças pequenas.

Cheng Youquan da Administração de Controle e Prevenção de Doenças esclareceu ontem que algumas regiões recorreram a tais políticas sem obter permissão e reconheceu o impacto negativo sobre a vida e o trabalho das pessoas, bem como os inconvenientes causados pela ansiedade.

Ele também informou sobre a utilização de monitores para corrigir medidas controversas e responder às preocupações dos cidadãos.

Na verdade, a cidade de Zhengzhou (central) especificou que “ficar em casa” não significa uma proibição de sair em caso de emergências médicas ou evacuação e resgate em caso de tragédia, enquanto Guangzhou (sul) parou os testes PCR para todos os seus residentes.

A Eastern Hefei emitiu uma lista de 16 práticas que não devem ser implementadas na quarentena de edifícios, incluindo a proibição de selar e soldar portas de moradias, assim como bloquear saídas de emergência.

Beijing, capital da China, indicou que deve ser dado aviso prévio de 24 horas quando os encerramentos serão implementados e também levantadas as restrições de mobilidade em quase uma centena de áreas classificadas como de alto risco para transmissão do coronavírus SARS-CoV-2 (causador da Covid-19).

Além disso, muitas universidades da metrópole começaram a transferir estudantes diretamente para estações de trem e aeroportos para retornar às suas províncias de origem, já que se espera que as férias de inverno sejam antecipadas.

A China já registrou mais de 30.000 mortes e nove milhões de casos confirmados da doença na China continental, Hong Kong, Macau e Taiwan desde seu surgimento em dezembro de 2019.

Além disso, 319.536 pacientes assintomáticos estão sob tratamento médico.

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