O ministro do Comércio e Indústria, Ricardin Saint Jean, garantiu a uma rádio local que quatro das cinco petrolíferas que operam no país estão abastecidas e novas encomendas devem chegar ao porto a partir desta quinta-feira.
A distribuição de combustíveis foi ser retomada no Haiti em meados de novembro, após meses de desabastecimento agravados pelo bloqueio das gangues ao terminal de Varreux, nesta capital, que abriga 70% das reservas nacionais.
No entanto, o responsável indicou que as petrolíferas e o governo encontraram um mecanismo para garantir a disponibilidade dos produtos nas bombas, sem dar mais detalhes.
Enquanto a situação começa a se normalizar na capital, os desafios persistem para as cidades departamentais que ainda não podem ser abastecidas regularmente, reconheceu a manchete.
“É verdade e temos consciência que as outras regiões não são abastecidas no mesmo ritmo que a região metropolitana, é uma constatação. Ao mesmo tempo, está sendo feito um trabalho para que as regiões tenham petróleo”, afirmou.
Na semana passada empresários da região norte do país criticaram a escassez de hidrocarbonetos e denunciaram que os caminhões pipa destinados aos departamentos do norte são desviados para o mercado informal.
De fato, em Cap Haitien, a segunda maior cidade do país, um galão de gasolina custa até 1.750 gourdes (quase US$ 13), mais que o triplo do preço oficial.
Também em Les Cayes (sul) o comissário do governo, Ronald Richemond, teve que intervir e prender empresários e pequenos empresários envolvidos no mercado ilícito de combustíveis.
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