As formações centro-esquerda das coalizões governamentais, socialismo democrático e dignidade aprovada, defendem uma entidade eleita 100 por cento, com a possibilidade de um grupo de especialistas, mas sem caráter vinculativo.
Pelo contrário, a Aliança do Chile Vamos Dire, propõe uma fórmula mista, onde existem 50 especialistas designados pelo Congresso e a mesma quantidade eleita pelos cidadãos.
“Acho que estamos nos aproximando, mas ainda não é possível garantir que haja um acordo”, disse o presidente do Senado, Álvaro Elizalde, do Partido Socialista.
As organizações políticas consultarão este fim de semana com suas bases e a próxima segunda -feira retomará as negociações.
Após três meses de diálogo sem resultados concretos, o presidente chileno, Gabriel Boric, alertou a véspera de que o acordo para uma nova constituição não pode continuar a se expandir para sempre.
“Acho que está no desejo de todos ter uma nova constituição, um novo pacto social”, disse Boric, que defendeu o fechamento dessa questão o mais rápido possível.
Substituir a lei fundamental em vigor desde a época da ditadura (1973-1990) foi uma das reivindicações do surto social de 2019, quando os cidadãos solicitaram mudanças estruturais para encerrar o modelo neoliberal.
LAM/CAR/dnsa