Em relação ao Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, Henry reiterou seu compromisso de respeitar a dignidade humana, a integração e a emancipação desse grupo vulnerável.
Estima -se que mais de quatro por cento da população haitiana de cinco anos ou mais vidas com algum tipo de incapacidade, embora os dados não sejam precisos, pois não são atualizados desde 2017.
No entanto, cerca de 54 mil pessoas foram identificadas pelo sistema de informação do Ministério dos Assuntos Sociais e Trabalhistas (SISMAT) em 60 municípios do país.
Destes, 43 por cento têm algum tipo de dificuldade com a mobilidade física, enquanto entre 21 e 27 por cento têm dificuldades significativas de visão, cognição e incapacidade de cuidar de si mesmas.
Por outro lado, as dificuldades auditivas e de comunicação afetam 11 e 14 por cento das pessoas com deficiência pesquisadas.
Apesar das ações do governo, a perspectiva da inclusão total desse grupo vulnerável constitui um desafio no meio da crise aguda que a nação do Caribe vive.
Os dados do SISMAT indicam que apenas 30 por cento dos cidadãos identificados pelas autoridades sabem ler e escrever, delas menos de 23 por cento das mulheres.
A pesquisa também revelou que apenas 3,8 por cento da população pesquisada recebe algum subsídio do governo, e o restante é exposto a ameaças naturais e violência.
O Dia Internacional das Pessoas com Deficiência foi declarado em 1992 pela Assembléia Geral das Nações Unidas com o objetivo de promover os direitos e bem -estar desse grupo em todas as áreas da sociedade e desenvolvimento, bem como conscientizadas de sua situação na política, social, econômico e cultural.
LAM/ANE/dnsa