Em uma mensagem sobre o dia internacional para a abolição da escravidão, a manchete mencionou que entre as manifestações atuais do flagelo aparecem tráfico de pessoas, exploração sexual, trabalho infantil, casamento forçado e uso de filhos em conflitos armados.
O líder da ONU destacou a necessidade de aumentar as medidas com a participação de todas as partes interessadas, incluindo setor privado, sindicatos, sociedade civil e instituições de direitos humanos.
Da mesma forma, ele pediu a todos os países que defendessem as garantias das vítimas e sobreviventes da escravidão.
“Devemos reconhecer que o legado do tráfico transatlântico de africanos escravizados reverbera até hoje, marcando nossas sociedades e impedindo o desenvolvimento equitativo”, disse Guterres.
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o trabalho forçado e o casamento aumentaram consideravelmente nos últimos cinco anos.
Em 2021, havia mais 10 milhões de pessoas em uma situação de escravidão moderna em comparação a 2016, o que aumenta o total de 50 milhões em todo o mundo, acrescentou a fonte.
Da mesma forma, ele disse que mulheres e crianças são desproporcionalmente as mais vulneráveis.
A escravidão moderna é visível em quase todos os países e cruza linhas étnicas, culturais e religiosas, enfatizou a OIT.
O dia para a abolição da escravidão foi estabelecido em 2 de dezembro para comemorar o aniversário do acordo pela repressão do tráfico de pessoas e a exploração da prostituição estrangeira, aprovada pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 1949.
LAM/CGC/dnsa