O longa-metragem que concorre na seção “Opera Prima” da 43ª edição do Festival do Novo Cinema Latino-Americano, narra a vida de um casal de idosos no altiplano boliviano, onde sofrem uma forte seca, que os coloca no dilema de migrar como o resto da comunidade ou ficar para sobreviver
Em declarações à imprensa, o diretor afirmou que seu trabalho constitui uma janela para conhecer a Bolívia e destacou a longa história do cinema para importantes eventos cinematográficos do mundo.
“Para nós é um grande orgulho ter um filme nacional que está representando o país nos festivais mais importantes do mundo e que está indo muito bem. Queremos muito compartilhar com o público boliviano”, disse.
Utama, que significa nossa casa na língua aimará, contou com verbas promocionais da Bolívia, Uruguai e Espanha, foi filmado em 2019 em Potosí, no sudoeste do país, e foi exibido pela primeira vez em janeiro deste ano no Festival de Sundance, onde ganhou o Grande Prêmio do Júri
O diretor geral executivo da Agência Boliviana de Desenvolvimento Cinematográfico, Germán Monje, explicou à Prensa Latina que o filme também foi co -produzido pela comunidade indígena San Luis Potosí de Santiago de Chuvica. Este
filme ganhou outros importantes prêmios como Melhor Direção, Melhor Música, da Crítica e Melhor Filme Ibero-Americano em Málaga (Espanha), três prêmios em Guadalajara (México), o Prêmio do Júri e da Crítica, tanto no Chipre quanto na Transilvânia (Romênia)
São mais de 30 prêmios obtidos pela obra boliviana em diferentes categorias e, pelo menos, nos 60 festivais onde é apresentada. exibido
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