Barbados, Guiana, Jamaica e Trinidad e Tobago decidiram formalizar e estreitar os laços com Cuba, após a obtenção da independência do Reino Unido, e apesar do isolamento regional a que estava submetida a maior das Antilhas. Esses quatro países lideraram a fundação da Comunidade do Caribe (Caricom) em julho de 1973, mecanismo de integração ao qual também pertencem Antígua e Barbuda, Bahamas, Belize, Dominica, Granada, Haiti, Montserrat, Santa Lúcia, Saint Kitts e Nevis, Vicente e Granadinas e Suriname.
O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, chegou a este país em visita oficial na véspera e participará da Cúpula, que acontecerá no contexto do 20º aniversário do Dia Caricom-Cuba, que se celebra todo dia 8 de dezembro desde 2002, quando se reuniram pela primeira vez em Havana.
À sua chegada, o estadista foi recebido no Aeroporto Internacional Grantley Adams, nesta capital, pela primeira-ministra barbadiana, Mia Amor Mottley, e outros responsáveis do seu gabinete.
Após manter conversações oficiais com as mais altas autoridades de Barbados, durante sua estadia, Díaz-Canel se reunirá com colaboradores e residentes cubanos neste território e visitará o monumento que recorda as vítimas do atentado terrorista contra um avião da bandeira de seu país, que caiu na costa desta capital em 1976.
No âmbito da Cúpula com a Caricom, o chefe de Estado manterá encontros bilaterais com outros líderes caribenhos que participarem do encontro de integração.
Atualmente, Cuba mantém relações do mais alto nível com os Estados da Comunidade, baseadas no respeito, na igualdade, na cooperação e na solidariedade.
Ao longo destes anos, a colaboração com este mecanismo regional tem sido dirigida a áreas-chave, como saúde, educação, agricultura e combate à mudanças climáticas.
Os países da Caricom mantêm uma posição histórica de repúdio ao cerco econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos contra Cuba, e o manifestam nas Nações Unidas e em outros foros internacionais.
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