Em sua sexta edição, o evento propõe uma abordagem de mecanismos para fortalecer a difusão e comercialização das produções, bem como fomentar o empreendedorismo, explicou Rafa Fergom, um dos organizadores do evento e responsável por dinamizar este espaço teórico.
Da mesma forma, explicou que a agenda inclui também a conferência e apresentação da espanhola Nerea Coll, que será dedicada à fotografia de eventos e festivais, ao mesmo tempo que encerrará com uma exposição dos trabalhos resultantes da experiência.
O calendário académico vai ao encontro de uma das premissas fundadoras do encontro, no sentido de apoiar o talento artístico, tarefa que vai para além do palco, uma vez que se pretende dotá-los de ferramentas para melhorar o seu trabalho, comunicar e comercializar a sua música, afirmou explicou Fergom.
Dedicado à sua criadora Suylén Milanés, que dedicou a sua vida a endossar o valor dos sons alternativos dentro e fora da ilha, Eyeife regressará aos palcos cubanos com uma lista de cinquenta produtores e DJs, após dois anos de pandemia confinados às plataformas virtuais.
Até domingo será uma janela para dar visibilidade ao trabalho de criadores emergentes, apoiar o talento artístico local, mostrar o papel da mulher na indústria e oferecer ao público cubano a oportunidade de desfrutar de um espaço de excelência.
Segundo o diretor executivo da Eyeife, Mario Oliva, o encontro é fruto de um trabalho ininterrupto, que transcendeu a concepção de um festival, para se tornar um projeto mais abrangente, que resulta em um álbum, uma série de televisão e seus programas de televisão.
Em entrevista coletiva, o diretor artístico Mauricio Abad descreveu a edição de 2022 como “a mais completa experiência de música eletrônica que já pudemos fazer em comparação com outros eventos”, já que todas as ações serão concentradas nos diferentes armazéns da a Fábrica de arte cubana.
Nesse sentido, destacam-se no cartaz as mexicanas Kill the Clowns, Yiss y Dala e Save the Rabbits, as espanholas Marien Backer e The Dirty Playerz, a Moskalova e a colombiana Nidia Góngora.
Eyeife aposta desde a sua criação na integração de culturas, sabores e identidades, sob os auspícios da PM Records, do Instituto Cubano de Música e do Ministério da Cultura; bem como o apoio da Egrem, do Laboratório de Música Eletroacústica, da Embaixada da Espanha, do British Council, entre outras entidades.
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