“Estamos sempre determinados a ouvir os estudantes”, afirmou Raisi, reiterando a disposição de seu governo em ouvir as vozes críticas à atual gestão governamental.
No entanto, deixou claro que “o protesto é diferente da anarquia; o primeiro leva ao desenvolvimento e à resolução de problemas, enquanto o segundo só causa destruição e desespero”, afirmou.
“Os americanos procuram criar um Irã arruinado em vez de um Irã forte”, acrescentando que querem “que o país se torne a Síria e o Afeganistão, mas calcularam mal, pois homens e mulheres iranianos educados não permitirão que façam isso”, enfatizou.
As vendas de petróleo do Irã estão atingindo o nível anterior às sanções e conseguiram restaurar centenas de unidades de produção, disse o presidente persa.
O crescimento económico que se situou em 0,4 por cento atingiu o
5% no início deste ano, observou Raisi, minimizando o impacto das sanções e a campanha de pressão exercida pelo Ocidente.
Ele questionou a autoridade dos Estados Unidos para colocar a questão dos direitos humanos, da democracia e da vida no Irã, quando a invasão dessa potência no Afeganistão deixou um saldo de 35 mil cidadãos afegãos deficientes.
A intervenção do estadista foi proferida na Universidade de Teerão, nesta capital, por ocasião do Dia Nacional do Estudante que aqui se celebra.
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