A Comissão Nacional de Saúde voltou a colocar Beijing, Guangzhou, Zhengzhou, Chongqing e Hohhot entre as localidades mais afetadas pelo surto, causado desde o final de outubro pela variante ômícron do coronavírus SARS-CoV-2.
Com as novas estatísticas, a China acumulou pelo menos 30.605 mortos e 9.212.751 casos confirmados no seu continente, Hong Kong, Macau e Taiwan desde o aparecimento da doença e do vírus que a provoca em dezembro de 2019, enquanto 356.627 assintomáticos estão em tratamento médico.
Apesar da persistência do surto, a China está invertendo sua estratégia epidemiológica ao eliminar alguns controles e simplificar outros, em resposta a reclamações e protestos da população sobre práticas consideradas polêmicas e extremas.
Neste contexto, alguns especialistas insistem que o próximo passo deve passar por rebaixar a gestão oficial do Covid-19, que, embora aqui classificado como tipo infeccioso de Classe B, é gerido em Classe A e esta suporta os confinamentos, massivos PCR, restrições de mobilidade e encerramento de lugares.
Da mesma forma, o Governo ataca o aumento do custo dos medicamentos e sensibiliza a população para os sintomas e características da doença, de forma a evitar a discriminação agora que os casos ligeiros e assintomáticos foram autorizados a fazer quarentena em casa.
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