Trova, no salão Che Guevara da instituição de Havana.
Reconhecido como o espaço que acolheu os primeiros encontros da canção de protesto em Cuba, esta quinta-feira serão ouvidas as vozes dos artistas Ariel Díaz, Mauricio Figueral, Silvio Alejandro, Annie Garcés, Leonardo García, Rochy Ameneiro, Nelson Valdés, Ariel Barreiro e Lién ouviu Rodriguez, entre outros.
Para comemorar meio século de Nueva Trova, várias instituições culturais da ilha, lideradas pelo Instituto Cubano de Música, articularam um amplo programa de ações para comemorar datas significativas da canção trovadoresca, bem como para dar visibilidade e promover a obra de fundadores e expoentes do gênero.
Por outro lado, foram desenvolvidas exposições fotográficas e de cartazes associados ao movimento, bem como projeções de materiais audiovisuais que narram a história da chamada canção inteligente na ilha caribenha em coordenação com o Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográfica.
Outra das atividades em pauta foi a declaração da trova como Patrimônio Cultural da nação antilhana, durante a celebração da XXVII edição do Festival Nacional Carlos Puebla In Memoriam, na cidade oriental de Manzanillo, cena que acolheu o despertar do Movimento da Nova Trova.
Ao longo das últimas cinco décadas, esta corrente de arte e pensamento desempenhou um papel fundamental em diferentes contextos políticos, sociais e culturais em Cuba e na América Latina, devido ao seu espírito crítico e transformador.
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