Segundo o secretário Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, Eduardo Ortega, há pessoas que já estão com mais de seis da última dose da vacina contra a doença, por isso a resposta imunológica vem diminuindo.
Ele também lembrou que duas ondas de infecções pela doença surgem no país todos os anos e que agora a máscara não é mais obrigatória em espaços fechados, mas apenas em transporte público, unidades de saúde e pontos de alimentação
Outros estudiosos estimam que entre os fatores que causam aumento de infecções incluem o relaxamento das medidas de biossegurança e a celebração de eventos de massa.
Nesse sentido, o infectologista Xavier Sáez Llorens disse ao jornal La Prensa que outro aspecto é a circulação de variantes com maior transmissibilidade e evasão parcial da imunidade por vacinação ou infecção anterior.
Os últimos dados do Gorgas Memorial Institute for Health Studies mostram que 59% das amostras sequenciadas correspondem à linhagem BE.1.2, descendente da variante Ômícron do vírus SARS-CoV-2, causador da pandemia. Para Sáez Llorens, deve haver maior ênfase no uso de máscara, especialmente para pessoas de alto risco, mas não por obrigação, mas sim apelando à responsabilidade, empatia e consideração dos infetados com os outros
Aliás, em novembro do ano passado, quando ainda se usavam máscaras, apenas 5.078 casos foram registrados e este ano o número subiu para 14.947. Os pesquisadores concordam que a vacinação está entre as ferramentas mais seguras e eficazes contra o Covid-19.
Por sua vez, o Ministério da Saúde registrou 6.718 novos casos e 10 óbitos pela doença de 4 a 10 de dezembro, elevando o número confirmado para 1.15.970 e 8.543 óbitos desde março de 2020. O Programa Ampliado de Imunização (PAI), detalhado a
seguir que desde 20 de janeiro de 2021 já foram administradas no país 8.687.736 doses contra a doença.
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