“Não existe uma forma única de vencer. A minha prioridade é adaptar-me às situações que enfrento, aos jogadores que tenho, com o objetivo de tirar o melhor de cada um e da equipe”, disse o técnico campeão da Rússia 2018.
“Temos sempre vontade de ter a bola e de atacar o rival. A Polônia não tinha tido muito e quando os defrontámos preferiu ter mais posse de bola. Marrocos pode jogar no contra-ataque”, comentou sobre os contextos que podem se apresentar na segunda batalha da penúltima fase do torneio.
Até o momento, os “Leões do Atlas” só permitiram um gol no Catar 2022, um gol contra na eliminada seleção canadense, apesar de enfrentar seleções poderosas como Croácia, Bélgica, Espanha e Portugal, também semifinalistas.
Nesse sentido, Deschamps, titular universal como jogador na França 1998, afirmou: “Eles têm uma boa organização, muito racional, na qual se sentem confortáveis. Nós analisamos e vamos tentar criar problemas para eles.”
Outro elemento contra o Les Blues é o número de torcedores do adversário em solo do Oriente Médio, detalhe que pressionou nas cobranças de pênaltis contra a Espanha e na partida contra Portugal.
Nesse sentido, apreciou que esta questão também integra a preparação do confronto. “Não gosto do termo hostil, embora esperemos um fervor muito importante a favor de Marrocos. Sabemos que fazem muito barulho, os jogadores já estão avisados. Isso não os vai fazer marcar golos, mas é melhor saber”, reconheceu.
Além de sua grande estrela Kylian Mbappé, a França deve colocar Hugo Lloris; Jules Koundé, Raphaël Varane, Dayot Upamecano, Theo Hernández; Aurélien Tchouaméni, Adrien Rabiot; Ousmane Dembélé, Antoine Griezmann e Olivier Giroud.
França e Marrocos se enfrentam nesta quarta-feira, a partir das 22h, horário local, no Al Bayt Stadium, na cidade de Jor. O vencedor se classificará para a final da competição e enfrentará aquele que sai de luta Argentina x Croácia, marcada para hoje no Lusail Park.
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