Sem o menor receio, o treinador lembrou que “no início nos deram 0,01 por cento de hipóteses de ganhar” e depois insinuou: “Agora suponho que nos vão dar mais”.
Na antevisão do duelo que terá amanhã frente à França, a atual campeã e principal favorita nas sondagens, Regragui disse que pode “surpreender” frente à “melhor equipe do mundo”, tendo como principal elemento o “fervor e o espírito coletivo”.
“Busco uma mudança profunda de mentalidade. Se estivermos satisfeitos com a semifinal, não teremos ultrapassado essa fronteira. Estamos aqui para ganhar a Copa do Mundo. Pode parecer loucura, mas é o que buscamos”, disse ele no Centro de Imprensa de Doha.
Ele também defendeu sua tática e rejeitou as críticas: “Tiki taka pode ser bom se você tiver jogadores como Bernardo Silva, mas acho que a posse de bola é inútil se você não marcar. Estamos aqui para vencer. Se a França nos der a bola, nós vamos pegar, mas não acho que eles vão dar para nós”.
O técnico reconheceu estar ciente do apoio recebido de dezenas de nações, pelo que o plano é colocar “África no teto do mundo” e que também vão hastear “a bandeira do mundo árabe”.
“Não queremos desperdiçar esta oportunidade. Não quero que este debate se repita daqui a 30 anos, que nos façam as mesmas perguntas. Estamos aqui para marcar território”, disse abertamente.
Até o momento , ele não planeja fazer alterações em sua equipe titular, que seria formada por Yassine Bounou; Achraf Hakimi, Jawad El Yamiq, Romain Saïss, Yahya Attiat Allah; Azzedine Ounahi, Sofyan Amrabat, Selim Amallah; Hakim Ziyech, Youssef En Nesyri e Sofiane Boufal.
Marrocos e França se enfrentam nesta quarta-feira, a partir das 22h, horário local, no Al Bayt Stadium, na cidade de Jor. O vencedor se classificará para a final do Catar 2022 e enfrentará aquele que sai feliz da luta Argentina-Croácia, marcada para hoje no Lusail Park.
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