O Conselho de Estado (gabinete) explicou que todas as substâncias aprovadas até agora no país estão disponíveis para reforço e, além dos idosos, também vão priorizar os portadores de doenças crônicas e imunocomprometidos.
Recomendou que a população optasse por uma vacina diferente daquela recebida na primeira, segunda e terceira doses anteriores, pois constatou que a combinação de preparações com diferentes tecnologias confere maior proteção.
Da mesma forma, exortou a garantir a segurança e o respeito pelas normas sanitárias durante a nova campanha de imunização.
A China prosseguiu com a segunda vacinação de reforço em meio a um aumento acentuado de casos, pois simplifica as medidas de combate à Covid-19 implementadas desde 2020 e lugares como Hong Kong suspendem os controles de fronteira.
Desde a semana passada, o país vem tomando medidas nesse sentido para garantir o desenvolvimento socioeconômico e erradicar práticas polêmicas que causaram inquietação na população e revelaram protestos sem precedentes.
Neste contexto, destacam-se a cessação dos confinamentos em massa, o fim dos testes de PCR para aceder a qualquer local público, exceto escolas, centros de saúde e casas dos avós, bem como a possibilidade de recuperação em casa.
Mas, ao mesmo tempo, houve um aumento no número de pacientes e longas filas nos centros de saúde, a ponto de o país começar a instalar mais clínicas de febre para reservar hospitais apenas para pessoas em situação grave.
Em Beijing, por exemplo, os casos febris dispararam, faltam nas farmácias antitérmicos, testes de antígenos e os remédios mais procurados para tratar a Covid-19 e a gripe comum, já que se manifestam de forma semelhante.
Suas autoridades prometeram endurecer a ofensiva contra a alta indiscriminada dos preços desses produtos e vão buscar a estabilização do abastecimento.
A China tem um recorde de pelo menos 30.800 mortes e nove milhões de casos confirmados em sua parte continental, Hong Kong, Macau e Taiwan desde o surto do coronavírus em dezembro de 2019.
A partir deste dia, o Governo deixou de contabilizar o número diário de pessoas assintomáticas.
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