Segundo a emissora de televisão CNN Brasil, no conteúdo que seria publicado nas redes sociais da organização política e nos perfis dos principais integrantes do novo governo, o PT apresentará mensagens com os seguidores que estarão presentes no evento, com as seguintes frases: Vou pela Paz, Vou pela democracia e vou pela posse.
A campanha ganhou importância após os atos de vandalismo ocorridos em Brasília no dia 12 de dezembro.
Embora pretenda diminuir a importância dos incidentes de violência ocorridos nesta capital, o partido entende que a campanha servirá para “reforçar a democracia”.
Os vídeos devem ser curtos e a exibição do material deve acontecer nos próximos dias.
Recentemente, o PT convocou a militância para a segurança do ex torneiro mecânico no dia da posse.
A ideia é ampliar a presença de petistas, sindicalistas e militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto.
Esse esquema paralelo de proteção ao PT atuará independentemente da segurança oficial, que será coordenada por agentes das polícias Federal e Militar, além da Secretaria de Segurança Institucional.
Analistas preveem protestos de manifestantes contra Lula durante a cerimônia de posse.
O embaixador Fernando Iglesias, responsável pela cerimônia no Palácio do Planalto (sede do Poder Executivo), revelou na quarta-feira a lista de chefes de Estado e de governo que corroboraram a presença na posse do ex-dirigente operário.
Até o momento são 17 autoridades que estarão em Brasília para as solenidades. “Será a posse com a presença do maior número de chefes de Estado”, afirmou.
Já estão confirmados o Rei de Espanha e os presidentes da Alemanha, Angola, Argentina, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Guiné-Bissau, Paraguai, Portugal, Suriname, Timor-Leste, Uruguai e Zimbabwe.
Como porta-estandarte do PT, Lula derrotou o presidente de extrema direita Jair Bolsonaro, que cobiçava a reeleição pelo Partido Liberal, no segundo turno do sufrágio em 30 de outubro.
Envolto em silêncio após o fracasso nas urnas, Bolsonaro segue sem ratificar se entregará fisicamente a faixa presidencial ao governante eleito.
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