Durante uma reunião em Washington com líderes de organizações judaicas norte-americanas, o presidente destacou a importância de resolver a questão com base em resoluções internacionais, disse o porta-voz presidencial Bassam Rady em comunicado.
A resolução desta questão abrirá caminho para uma nova era de paz, cooperação, desenvolvimento e coexistência pacífica na zona, sublinhou o governante. Nesse sentido, destacou que o Cairo continuará apoiando qualquer esforço para garantir um acordo justo e permanente para o povo palestino, baseado nas resoluções do Conselho de Segurança da ONU e no direito internacional.
As autoridades desta nação do norte da África estão tentando trazer palestinos e israelenses para a mesa de negociações, embora Tel Aviv rejeite qualquer processo que vise uma solução para o conflito enquanto a colonização continua nos territórios ocupados.
Em 1979, o Egito foi a primeira nação árabe a assinar um acordo de paz com o Estado judeu e nas últimas décadas tornou-se um mediador essencial entre Israel e os palestinos.
O Cairo desempenhou um papel fundamental na interrupção da recente ofensiva militar israelense contra a Faixa de Gaza em agosto passado, que matou 49 palestinos, 17 deles menores de idade.
Da mesma forma, os esforços desta nação foram essenciais para alcançar uma trégua durante outro ataque ao enclave costeiro em maio de 2021, quando mais de 250 pessoas perderam a vida.
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