A instituição atribuiu isso a causas como depressão, distúrbios mentais e estresse, mas o aumento das mortes coincide com o agravamento da situação econômica devido à crise global, de acordo com reportagens da mídia.
Um órgão desse ministério, a Diretoria de Saúde Mental, descreveu o número recorde de suicídios de 2018 (443), 2019 (493), 2020 (514) e 2021 (526), anos em que as condições de vida pioraram devido aos efeitos da pandemia de Covid-19 e da guerra na Ucrânia.
Os dados da Polícia Nacional diferem dos da entidade de Saúde Pública encarregada de contá-los, mas ambas as fontes concordam que este ano de 2022 já acumulou cerca de 250 suicídios, disse a especialista María Ortiz.
De acordo com o especialista, o cuidado com a saúde mental é fundamental para prevenir mortes mentais, com medidas como falar sobre a negatividade do pensamento suicida no ambiente social imediato (família, amigos, escola, trabalho), uma das principais formas de prevenção e contenção.
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