De acordo com o canal local Al Manar, o governador do Banco Central, Riad Salameh, informou o responsável Fayyad da sua intenção de aceitar a abertura de um empréstimo na próxima terça-feira, com o intuito de melhorar o serviço eléctrico no país.
A publicação apontou que a instituição bancária adota uma política de “conta-gotas” ao abrir créditos em todos os arquivos, desde combustível a remédios, eletricidade, trigo e outros, sob o pretexto de que não há dólares disponíveis, o que leva a um maior colapso. Taxa de câmbio da libra libanesa.
Segundo o jornal, o Ministério da Energia pediu 600 milhões de dólares para garantir o abastecimento de cerca de dez horas diárias durante seis meses.
Por sua vez, os círculos políticos indicaram ao jornal eletrônico Al-Binaa que a pressão e o bloqueio dos EUA continuam em vigor, interrompendo quaisquer doações e assistências iranianas, bem como a não ativação da linha de petróleo e eletricidade da Jordânia e do Egito.
O site Al-Akhbar apontou que as autoridades envolvidas no arquivo de eletricidade no Líbano pararam antes das declarações do presidente francês, Emmanuel Macron, sobre seus esforços para ajudar a nação levantina.
Neste contexto, o conselheiro de energia dos EUA, Amos Hochstein, informou as autoridades libanesas sobre os resultados dos contatos com os franceses nos bastidores da conferência “Bagdá 2” na Jordânia esta semana.
Segundo Al-Akhbar, Washington pressionaria o Banco Mundial para facilitar a aprovação da concessão de um empréstimo ao Líbano para comprar gás do Egito e eletricidade da Jordânia, e concederia a esses dois projetos uma isenção da “Lei de César” (proíbe os acordos comerciais com Damasco) para garantir a implementação do projeto.
No final de junho, o Líbano assinou um acordo com o Cairo para importar gás através da Síria com financiamento do Banco Mundial e, desde então, espera as garantias finais dos EUA sobre as sanções da Lei César.
O gás do Egito, juntamente com um acordo separado para importar eletricidade da Jordânia, pode aumentar o fornecimento do Líbano para cerca de 10 horas por dia, em relação às duas atuais.
A crise energética ameaça atualmente o abastecimento de água e serviços básicos de saúde em todo o território nacional, o que põe em risco a vida de milhares de famílias no Líbano, segundo relatórios das Nações Unidas.
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