Era completamente impossível apoiar um homem (referindo-se a Juan Guaidó) que se diz presidente de um país “da sala da diretoria do condomínio do prédio onde mora”, disse o deputado em entrevista ontem à noite ao programa A Pulso, transmitido pela televisão venezuelana.
Rodríguez destacou que só um governo implacável e arrogante como o do então presidente Donald Trump (2017-2021) teve a ideia de “pegar um idiota” e empossá-lo como suposto presidente de um país que não existia.
O também chefe da delegação do Executivo venezuelano aos diálogos com um setor da oposição no México, destacou que a partir daí começou uma operação em duas frentes.
A primeira, disse, serviu para justificar a pantomima dessa mentira voltada para todos os tipos de ataques contra a República Bolivariana, como o roubo de ouro depositado no Reino Unido, as empresas Citgo, nos Estados Unidos, e Monómeros, na colômbia.
Ele destacou que desde toda essa farsa do chamado governo interino, eles roubaram o petróleo venezuelano e o dinheiro depositado em contas no exterior de forma justificada, que o país precisa para que o povo possa viver normalmente, acrescentou.
O parlamentar destacou que também começou uma operação de “roubo em massa” que em algum momento o governo Joe Biden “vai ter que dar uma olhada”, com a entrega de milhões de dólares da USAID para diferentes ONGs e líderes da oposição, como Juan Guaidó, Leopoldo López, Julio Borges, entre outros.
O chefe da Assembleia Nacional observou que “esta aventura” de Guaidó tinha prazo de validade porque eles sabiam que era impossível sustentar “esta fantasia bárbara” por mais tempo.
Ele garantiu que eles (a oposição) estão pagando as consequências por terem cometido um erro abissal, neste episódio desastroso e tragicômico que começou em janeiro e fevereiro de 2019 e em abril a derrota era clara.
Nesse sentido, elogiou a resistência do povo venezuelano e por ter permanecido unido ao seu governo constitucional com uma força armada monolítica.
Rodríguez destacou que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, não precisa de legitimação da oposição porque foi eleito democraticamente pelo povo.
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