Fixada no calendário da organização em 2020 em meio à crise sanitária provocada pela Covid-19, a data também alerta sobre futuras epidemias e suas eventuais consequências mais intensas e graves.
Diante dessa ameaça, a agência insiste em conscientizar a população, compartilhar informações, conhecimento científico e boas práticas, oferecer educação de qualidade e instituir programas de conscientização nos níveis local, nacional, regional e global.
O estudo para prevenir surtos e a colaboração são medidas eficazes para responder ao contágio, especifica o portal da ONU.
Segundo o seu secretário-geral, António Guterres, a doença provocada pelo SARS-CoV-2 criou uma oportunidade geracional para a construção de um mundo mais inclusivo e sustentável.
“A resposta à pandemia e ao descontentamento generalizado que a precedeu deve basear-se num Novo Contrato Social e num Novo Acordo Global que crie oportunidades iguais para todos e respeito pelos direitos e liberdades de todos”, refletiu.
Diante da ameaça de epidemias, Guterres pediu maior investimento em vigilância, detecção precoce e planos de resposta rápida em todos os países, especialmente os mais vulneráveis.
Ele também insistiu no fortalecimento dos sistemas locais de atenção primária à saúde para evitar o colapso e na importância do acesso às vacinas em condições equitativas.
“Acima de tudo, devemos promover a solidariedade global para que todos os países estejam em condições de impedir a propagação de doenças infecciosas assim que detectarem um surto”, disse o representante em sua mensagem para a data de 2021.
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