Entre os tópicos de maior interesse da mídia estavam os acidentes de trânsito, incêndios em casas e pequenas empresas, bem como brigas em locais públicos e festas domésticas.
O Jornal de Angola, o maior jornal nacional de Angola, publicou na terça-feira uma reportagem sobre as investigações de seus jornalistas e fotógrafos nas urgências hospitalares em várias províncias.
Na maioria dos centros visitados, o balanço foi positivo ao comparar o número de eventos extraordinários com as estatísticas dos anos anteriores, observou o jornal.
O hospital Neves Bendinha da capital, especializado no tratamento de queimaduras, recebeu 40 novos casos de 23 a 25 de dezembro, incluindo 19 crianças, disse o diretor Dadi Bucusso, que chamou a atenção para os acidentes domésticos envolvendo água quente.
De Ndalatando, na província de Cuanza Norte, os repórteres também verificaram a ocorrência de agressões físicas: o incidente mais grave ocorreu no Dondo, onde um cidadão foi ferido com uma faca e, devido aos ferimentos, seu baço teve que ser removido, disse o diretor clínico do hospital provincial, António Costa.
Na província central de Malanje, o departamento de cirurgia de emergência e ortopedia do hospital geral tratou 41 pessoas nas últimas 72 horas por traumas causados por ataques físicos e outras 30 devido a colisões de trânsito, segundo o médico Manuel Arsénio.
Enquanto isso, na província do norte do Zaire, mais de 40 pessoas foram tratadas em hospitais por acidentes rodoviários, 17 das quais continuam hospitalizadas devido à gravidade de suas fraturas, incluindo oito que necessitaram de cirurgia, disse o Dr. Domingos da Silva.
Durante o Natal, eles também atenderam 17 vítimas de agressões físicas e 15 vítimas de eventos domésticos, acrescentou o diretor do hospital provincial.
Em comparação com 2021, a celebração foi mais calma, no entanto, o médico expressou preocupação com o alto número de acidentes de motocicletas e ferimentos causados por ataques físicos registrados em uma única noite.
lam/mjm/bm