De acordo com o regulamento publicado no Diário Oficial, o administrador da Autoridade de Turismo do Panamá (ATP), Iván Eskildsen, será o encarregado de coordenar as tradicionais festividades em todo o país, as mais esperadas pelos nacionais.
O Governo autorizou ainda a ATP a organizar a versão oficial daquelas festas na capital, com um investimento de 1.500 milhão dólares, parte do orçamento daquela entidade pública.
Eskildsen e seu grupo também contribuirão para a celebração das Fiestas del Rey Momo no resto do país do canal.
O Decreto também estabelece que as entidades beneficiadas com as contribuições devem apresentar, no prazo máximo de 60 dias corridos após o término do carnaval, relatório sobre a aplicação dos recursos.
Em setembro deste ano, durante uma viagem de trabalho ao distrito de Chepo, província do Panamá, o Presidente da República, Laurentino Cortizo, já havia anunciado que em 2023 haveria carnavais.
Ele também afirmou então que também seria realizado o Desfile das Mil Saias, evento marcado para 14 de janeiro no distrito de Las Tablas, província de Los Santos.
Várias instituições, como a Câmara de Turismo e a Associação Panamenha de Hotéis, solicitaram ao governo que permitisse a realização do carnaval para influenciar a reativação econômica.
As festividades, no meio de uma sexta onda de Covid-19, motivaram as autoridades de saúde a insistir nas suas mensagens à população para não descuidar das medidas de biossegurança, nomeadamente a vacinação.
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