23 de November de 2024
nombre generico prensa latina

notícia

nombre generico prensa latina
Bandera portugal
Edição Portuguesa

NOTICIAS

Demarcação marítima marca agenda política do Líbano em 2022

Demarcação marítima marca agenda política do Líbano em 2022

Beirute, 30 dez (Prensa Latina) Para a maioria da população do Líbano, a possibilidade de explorar seus recursos naturais é uma porta para a recuperação econômica, após a concretização do acordo de demarcação marítima em 2022 com Israel.

A data de 27 de outubro marcou o cenário geopolítico do país nos últimos 12 meses, após a materialização separada da disputa fronteiriça com Tel Aviv, que pôs fim a mais de dois anos de negociações indiretas.

Após uma pausa em 2021, a presença no início de junho passado da plataforma Energean Power no campo de Karish alimentou as tensões entre Líbano e Israel, que recorreram à mediação dos Estados Unidos sob supervisão das Nações Unidas.

O assessor para os assuntos energéticos da administração norte-americana, Amos Hochstein, orientou os contatos políticos e visitou por diversas vezes Beirute e Tel Aviv, com o objetivo de resolver a polêmica e evitar qualquer agravamento que alterasse a estabilidade na região.

Pela primeira vez, a posição unificada das mais altas autoridades do Estado, Governo e Parlamento junto com a equipe técnica e a opção de poder da Resistência Islâmica coincidiram para preservar os direitos do Líbano aos seus recursos marinhos.

A nação dos cedros não cedeu em nenhum momento às pressões de Israel, ao tratar de negociações indiretas pela delimitação de zonas econômicas e não de fronteiras entre os dois países.

Nesse sentido, o Líbano obteve todos os direitos para trabalhar no campo de Qana sem esperar aprovação prévia ou pretexto da entidade inimiga, nem repartir riquezas, nem pagar indenizações a Tel Aviv.

Do lado israelense, a oposição liderada por Benjamin Netanyahu atacou o ex-primeiro-ministro Yair Lapid o tempo todo, culpando-o de covarde por ceder à resistência libanesa, o Hezbollah.

Neste contexto, a França entrou em cena como a antiga metrópole do Líbano e encorajou todas as partes a trabalhar; entretanto, a mediação dos Estados Unidos intensificou os contatos para dirimir as divergências e dissipar as dúvidas quanto a uma solução.

A assinatura separada do documento final em 27 de outubro na sede das Forças de Paz das Nações Unidas em Naqoura permitiu ao Líbano uma vitória histórica que transformará a nação em um estado petrolífero na região do Mediterrâneo.

Neste contexto, o país iniciou o processo de revisão das suas fronteiras com Chipre e a empresa francesa TotalEnergies e a sua parceira italiana ENI começaram a preparar os equipamentos com a intenção de iniciar a exploração em águas libanesas em 2023.

A solução da demarcação marítima limitada seis anos da gestão do ex-presidente Michel Aoun, marcados pelo agravamento da pior crise econômica e financeira do país em sua era moderna.

nmr/yma/ls

minuto por minuto
NOTAS RELACIONADAS
ÚLTIMO MINUTO
Logo Horizontal Prensa LAtina

© 2016-2021 Prensa Latina
Agência Latino-americana de Notícias

Rádio – Publicações – Vídeos – Notícias a cada minuto.
Todos os Rigts Reservados.

Rua E No 454, Vedado, Havana, Cuba.
Telefones: (+53) 7 838 3496, (+53) 7 838 3497, (+53) 7 838 3498, (+53) 7 838 3499
Prensa Latina © 2021.

EDICIONES